quinta-feira, 24 de junho de 2010

Paradigmas da educação especial


Vivemos em um tempo que os direitos humanos são o foco das discussões universais. Nações que assumem e buscam resolver à problemática da exclusão.
Os direitos humanos proclamam que todo o ser humano deve ser reconhecido com dignidade, neste processo universalizar, percebido como direito único e exclusivo, além de uma condição de indivinisibilidade, porque os direitos civis e políticos são associados e conjugados aos direitos econômicos, sociais e culturais.
A história mostra que não havia uma preocupação efetiva diante dos direitos humanos, que na verdade, eram inexistente, passando a ser estabelecido pela ONU, exigindo o respeito a todas as pessoas, tornando-a como sujeito de direitos e tratando com respeito suas particularidades. A sociedade reconhece a diversidade e características de cada sujeito, com relação os direitos humanos, declarados, sinaliza a garantia de participação de todos oportunizando formação aos indivíduos, ou grupo social, levando em consideração as suas particularidades.
A formação da identidade é construída e é essencial para o crescimento do sujeito como detentor de direitos, além desenvolver a sua cidadania. A identidade é construída nas relações sociais, no cotidiano e no convívio com os sés pares, vivenciando situações que despertem valores e atitudes estimulando a internalizarão de todos no grupo. A escola é um dos principais espaços, aonde acontecem as relações sociais, desde a infância, constroen-se os parâmetros e desenvolve-se a consciência da cidadania, elevando moralmente e ética.

O coletivo diversificado e a convivência em espaços que valorize as características pessoais, juntamente coma valorização e entendimento da cultura familiar, faz com que a escola trabalhe com o aluno, é capaz de construir um processo de ensino e aprendizagem valorosa e que garanta uma oposição a exclusão social.
Por muitos séculos a educação foi controlada e oferecida pela igreja cristã, que não destinavam qualquer valor as crianças portadoras de necessidades especiais nem aos escravos, além de tratarem as crianças com deficiências como à personificação do mal, encarando a situação como uma escolha vinda de deus e que por ser divina, não teria escolha, assim não tinha necessidades de ser valorizado ou direito a educação, visto que anteriormente já havia sido punido por “Deus”, e em casos extremos eram castigadas até a morte.
Nos anos 60 muitas críticas construíram um paradigma da institucionalização, que fez com que as pessoas com deficiência passassem a ter cuidados médicos em escolas especiais, estabelecendo outros rumos para a relação entre sociedade e pessoas com necessidade educativas especiais físicas ou mentais, preparando as crianças para torná-los alunos de integração nas escolas regulares e na convivência em comunidade.
O paradigma de suportes passou a pensar em um novo espaço para o trabalho com alunos inclusivos, pois considerava as características de cada um, passando a garantir o acesso imediato, a todo e a qualquer indivíduo, em qualquer condição, favorecendo o acesso a materiais e disponibilizando equipamentos de suporte educacional, ale de destinar espaços sociais. A declaração de Jomtiem em março de 1990 na Tailândia, faz com que o Brasil assuma um compromisso de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental, organizou documento e um sistema de ensino inclusivo dentro de todas as esperas: municipal, estadual e federal. Na conferência mundial sobre Necessidades educativas especiais em salamanca na Espanha em junho 1994 detiveram atenção para os alunos com necessidades exigindo o acesso e a inclusão de crianças com necessidades nas escolas regulares ou no ensino básico.
Em Guatemala a comissão define o termo deficiência, como uma restrição física, mental ou sensorial de maneira permanente ou transitória, que limita a atuação do indivíduo.
Na conferência mundial um momento para ser feitas leis nas quais pessoas que não fossem consideradas normais ter o direito de serem incluídas em ambientes como escola, sociedade, essas ditas e freqüentadas por pessoas normais, sendo negado o convívio com os demais. Mais uma vez sendo punido, excluído, sem a chance de amenos terem a chance de provar que são capazes e por vezes superando as suas “deficiências”, com acompanhamento especial e qualificado, assim podendo desenvolver o seu potencial. Referente a este acontecimento destaca três itens que veem de encontro às questões discutidas.
“As pessoas com necessidades educacionais devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança capaz de atender a essas necessidades.”.
“Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhes são próprios.”
“Escolas comuns, com essa orientação integradora, representam o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar, dar educação para todos.”
No Brasil o acordo assinado na Assembléia Geral garante a participação eficaz, mas para isso ocorrer deverá em primeiro lugar fazer uma grande conscientização nacional, com pais, pois permeia a sociedade a cultura da anulação das crianças com necessidades especiais optando por esconder seus filhos, negando indiretamente a cidadania A família e as leis que garantem o bem estar e a oportunidade de inclusão, são parceiras para objetivar e mudar a realidade de hoje, que consiste na camuflagem da inclusão reforçando a subjetividade social.
No ECA estabelece, em seu Art. 53, que “A criança e o adolescente tem o direito a educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa preparo para o exercício de qualificação para o trabalho”, assegurando:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
II-Direito de ser respeitado por seus educadores.
III-Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Visto que, esse artigo do ECA garante a criança o direito de estar dentro da escola com todo o respaldo legal que lhe é de direito, além de não deixa-la em cair em situação de vulnerabilidade tornando-o um sujeito de deveres e direitos.
III: "às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de oportunidade na sociedade, por reconhecimento dos direitos que lhes é assegurado, sem privilégios ou paternalismo.”.
Esse princípio explica claramente a importância do respeito, igualdade de oportunidades para aqueles que têm sua história fundada em preconceitos e negligência quanto a direitos excluídos considerados incapazes, mas que na verdade o olhar que é dado a este público especialmente na escola não favorece suas habilidades, neste sentido a sociedade deve aprender a olhar e a escola deve aprender a aprender com a diversidade.
O grupo docente destaca em seu discurso que é incapaz de atender os alunos com necessidades especiais, este tema é antigo e fundamenta-se nos tempos mais remotos na história brasileira, relacionando a ditadura que limita e modifica a forma de pensar dos professores e professoras que tinham uma caminhada pela igualdade, logo outro fator age em favor a não prática e pesquisa relacionadas à inclusão, o individualismo e a falta de criticidade e reflexão sobre sua prática e analise do contexto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário