domingo, 13 de dezembro de 2009

Bullying na escola

Bullying é uma palavra em inglês que quer dizer violência física ou psicológica. Tem  intencionalidade e é repetido e praticado por uma ou mais pessoas com o objetivo de coagir ou agredir uma pessoa ou grupo que é incapaz de se defender. Há também as vitimas agressoras, ou autores/alvos que  eventualmente cometem agressões, porém também são vitimas de bullying pela turma ou grupo. Nelsom, imagen a esquerda é um exemplo do bullyng na escola, como uma referência a cultura popular, no desenho simpsons, que aborda a indiferença aos alunos diante de conflitos escolares e pessoais, outra alusão a escola é o diretor skinner, que é mensionado como um comportamentalista preocupado com a ordem e a disciplina, outra vez relacionamos um assunto e um teorico da psicologia e criador da teoria do comportamento, realizando um paralelo com um desenho que mostra de maneira crítica e sátira a escola despreparada diante dos dilemas dos educandos. Nelsom um provocador do bullyng, que é visto como o "tal" na escola e que pouco ocorre a ele como uma forma de interromper este tipo de violência, intervindo a favor dos envolvidos vitimizados.


Entre o real e o imaginário

"Neste sentido o mediador é um facilitador da crítica, um tradutor da realidade existente, pois sabemos que a criança não é uma  tabula rasa, como diziam os estudiosos do século 19, e nem um ser que possa viver sem cuidado, abordagem pedagógica, mas deve sim, ser instigado, questionado, e direcionado até o patamar de suas novas experiências e saberes. Na minha prática docente, a mediação é uma forma de elevar capacidades e interagir com a mais natural e rica característica das crianças: a vontade de saber o porquê e a curiosidade sobre o novo. A mediação faz com que o saber tome dimensões horizontais dentro da profissão de educador, sendo mais capaz de ver-se no outro e participando das aprendizagens, em um ciclo de “aprender, ensinar e ensinar e aprender.” Patricia Morini

* Imagem de arte rupestre

Igualdade étnica e a mulher


O povo negro existente no Brasil é fruto de uma jogada comercial que os colonizadores utilizavam para obter mão de obra sem ter de pagar por ela. O capitalismo é parte desta realidade brasileira, pois muitas tribos africanas foram dizimadas e seus componentes trazidos para o Brasil para trabalhar de forma escrava. Para Portugal a escravidão era vista como um meio de comercio, no qual os homens, mulheres e crianças negras eram,  a mercadoria.
O Brasil foi um dos últimos paises da América latina a extinguir a escravidão, e, quando foi dada aos negros a liberdade através da abolição da escravatura, assinada pela Princesa Isabel, não houve alteração no estado das condições da população negra do país, ficando evidente que a abolição foi apenas um golpe a favor do comércio e não uma forma real de libertação.

Exercitando a observação e a crítica



Os cenários são diferenciados, nos filmes e nos documentários, mas uma questão fica evidente, a pobreza e a manipulação do povo por uma elite conservadora  que idealiza as necessidades da nação.
As relações de poder estão em todas as formas de relações sociais, caracterizada por formas de linguagens. Uma delas que é peculiar ao ser humano é a linguagem reflexiva, diferentemente da de contato, inata nos animais, que não mudam o meio em que vivem,  esta é uma das questões interessantes, a mesma reflexão que nos permite recriar e criar desde a roda até a clonagem, faz com que manipulemos os mais excluídos da sociedade, ou até determinar uma classe a ser excluída, desta forma negamos nossas diferenças, não refletindo sobre as igualdades, apenas punindo e dividindo, culminando em uma ânsia de ganhar sempre, um dos famigerados pré-requisitos para se viver no capitalismo.

Análise de Conjuntura.



* Imagem de dança folclorica pernabucana.
Música: Samba do crioulo doido - Composição: Demônios da garoa

Trecho: 1
Foi em Diamantina
Onde nasceu JK
Que a Princesa Leopoldina
Arresolveu se casá
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa
A se casar com Tiradentes

Trecho: 2
Da união deles dois
Ficou resolvida a questão
E foi proclamada a escravidão
E foi proclamada a escravidão
Assim se conta essa história
Que é dos dois a maior glória
Da. Leopoldina virou trem
E D. Pedro é uma estação também


Com base neste trecho fica evidente o desconhecimento sobre a atual conjuntura.
A história é distorcida e o povo desconhece os personagens históricos, no segundo trecho fica evidente que a realidade do povo não é compreendida de forma clara, fazendo com que geralmente os atores sociais que sofrem preconceitos, exclusos de políticas públicas, ficam deslocados quanto as pessoas que ditam e contam a história de um povo, este desconhecimento confunde. Nesta música o autor foi incumbido de fazer um samba sobre a atual conjuntura brasileira dada em um contexto anterior ao nosso tempo atual, este ainda é chamado de crioulo, desmerecendo sua descendência africana, e o doido, julgando-o desconhecedor da realidade, como ficassem evidentes as relações de poder e a não identificação das origens.

As abordagens históricas


O estudo da pedagogia tem a sua origem na Grécia antiga. A filosofia foi sua estrutura principal, trazendo á tona o pensamento filosófico. A construção de um método de ensino ou até mesmo o comportamento do docente na sala de aula parte de uma concepção filosófica, pois a sua maneira de abordar temas, instigar, ou não, os alunos, principalmente quanto à avaliação, que há muito tempo traz anseios e medos por parte dos alunos, demonstrando a incompetência de avaliar de maneira adequada no processo ensino-aprendizado.

História da Educação

A história da educação no Brasil podemos dizer que é muito recente em relação à Europa. Deu-se a iniciação no período colonial com a chegada dos jesuítas no Brasil, junto com eles também o catolicismo, mas somente em 1930 na era Vargas é que surgem as reformas educacionais mais importantes. Muitas mudanças ocorreram e só em 1946 é promulgada primeira LDB (lei de diretrizes e bases) lei nº4.024/61, claro que continuaram várias mudanças até que chegássemos à pedagogia dos dias de hoje.

Fonte internet: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb3.html
                      http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb3.html

Educação Transformadora


Na história da educação, percebemos que inúmeras formas de educar foram propostas durante os séculos. No ocidente, podemos citar Sócrates e Aristóteles. Estes filósofos utilizavam à dialética e outros recursos como questionamentos para os jovens de seu tempo, descobrindo o sujeito.  Prática ainda pouco exercitada pelos docentes na escola formal de nossos dias O sujeito dentro desta concepção de educação está inserido na relação ensino aprendizagem, refletindo sobre as teorias e práticas, ensina e aprende realizando sempre uma reflexão sobre o que fez e o que fará, evidenciando a práxis, necessária na abordagem pedagógica reflexiva, que coloca o “erro” como uma possibilidade de ir além, crescendo para obter o aprendizado, não excluindo os que não aprendem.

Núcleos epistemológicos, concepções educacionais

Núcleo epistemológico conservador que ignora ou subestima o sujeito.
Esse núcleo tem como características o conservadorismo,  o aluno era tratado como se nada soubesse uma “tabula rasa”, não havendo o diálogo,  somente o professor detinha o conhecimento.
Núcleo epistemológico transformador que valoriza o papel do sujeito.
Sobre esse núcleo podemos falar que se aproximam um pouco mais do que se aplica nos dias de hoje nas escolas.
Os professores já ouvem mais os seus alunos levando em conta os seus conhecimentos trazidos de seu convívio social, os professores  utilizam o bom senso, valorizando também o senso comum, o aluno pode criar e  falar.
Sendo levados  em conta as suas experiências sem ser ridicularizado  e visto como um empecilho por falar.

O que é currículo?


O significado da palavra currículo é “Percurso do Conhecimento” logo,  associa-se a tudo que possamos aprender na escola.
 Surgiu como uma preocupação dos professores e uma necessidade de organizar as suas atividades de campo.
O currículo teve sua origem com a institucionalização da educação em massa, isso se deu a crescente industrialização logo a urbanização também aumentou.
Temos quatro modelos de currículo mais conhecidos:
Modelo Tecnocrático: Se preocupa com a educação com objetivos mais voltados para a modelagem de futuros trabalhadores das indústrias.
Modelo Progressista: Esse modelo já existe a preocupação em ouvir o aluno levando em consideração a sua bagagem de experiências.
Modelo Clássico: Já entra a gramática retórica e a dialética.
Modelo Humanista: Não leva em conta a psicologia infantil e o seu foco é o clássico humanista.


*Imagem de Salvador Dalí-O conhecimento.

O currículo e a cultura na escola



O currículo é um componente encontrado dentro das instituições escolares formais, além de ser um conjunto de programas de disciplinas e planos de estudos que visam um objetivo único dentro da escola.
O conjunto de disciplinas deve ser identificado com a comunidade em que a escola esta inserida fazendo a interligação entre escola-aluno-família-meio. O currículo, porém deve ir além de várias matérias e conteúdos, abrangendo a tudo que é importante culturalmente para a comunidade, trabalhando de dentro para fora, conhecendo o aluno e valorizando seus saberes para que este se transforme em conhecimento, mas não o fazendo de forma autoritária, e sim, em conjunto com o educando, Paulo Freire fala que o educador deve exercer sua autoridade sem ser autoritário, neste sentido considera o educador humilde diante de seus conhecimentos para que haja a troca com o educando, de forma a garantir a democracia sobre o conhecimento, numa visão emancipatória.

"ET phone home.": Tradução: " ET telefone minha casa" - Filme: E.T. o Extraterrestre (1982)

Imagine que um belo dia você encontrasse um ET. O que você ensinaria a ele? Ensinaria o respeito, o amor e o quanto é lindo o planeta? Com certeza isto poderia ser feito através de observações e conversas, para alcançar o objetivo maior, que é ensinar. Todo este processo seria limitado pelo tempo, desta forma, este apredizado deveria ser diário, para que tudo pudesse ser observado.
Este questionamento sobre a transmissão de conhecimentos a um ser interplanetário é divertido de imaginar. Indagando por exemplo, o que, como e quem ensinaria a este ser que não conhece nada do planeta, baseando-se apenas em nossas próprias vivências.

"Para que conhecimento e para quem o conhecimento" - Paulo Freire


O que é o conhecimento? Será que escrever  ou ler livros com mais de 200 páginas, ranquiando do mais lidos,  garante o conhecimento ou ajuda a te-lo. Há dois tipos de conhecimentos, os oriundos das relações informais entre os sujeitos em cenários diversos, sejam em espaços formais ou não formais, em ambos as trocas de vivências e questionamentos, bem como opiniões sobre o meio, este tipo de conhecimento é conhecido como um conhecimento tácito.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A professora fala, mas também ouve.


A pedagoga, lê, ouve e fala o mundo refletindo sobre ele, sua atitude é crítica. A borboleta em sua jornada passa por revoluções se transforma em um simples casulo feio, para um belo inseto, que timidamente passa pela vida e quase despercebida deixa as suas marcas naqueles em que pousa, sendo em alguns momentos causador de estranhamento e em outras, instigando a descobrir um outro mundo. A nova pedagoga, também vê o mundo com outros olhos, olhos que mediam a vida, e visitam muitas vezes as mentes dos sujeitos, com reflexões sobre o que veem e percebem dele, em uma dialética constroem juntos um conjunto de conhecimentos, que o gramofone espalha aos sete ventos, não deixando de ter sua beleza e delicadeza como um toque de borboleta.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A criação e as criaturas- Novembro 2009

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende"
( Guimarães Rosa)

Hoje estamos criando o mais novo método de divulgação do que aprendemos. Críticas e sentimentos estarão estrategicamente dispostos neste ambiente novo.
As vivências serão o ponto de partida de nossas análises, bem como uma abordagem pedagógica, relacionando o real, imaginário, lúdico.... entre outros assuntos e significações do cotidiano, em sala de aula e na vida.

foto: Da esquerda pra direita: Eliane Duarte, Gabriela Aço e Patricia Morini