O aluno “Carlos” com 10 anos estuda na sala do jardim com outras crianças sem necessidades aparentes que tem entre 4 a 6 anos, portanto “Carlos” encontra-se em um nível não correspondente a sua faixa- etária, a professora quando indagada colocou que o motivo pelo qual ele encontra-se em nível diferente é por que ele tem a cognição atrasada para a sua idade referente a idade mental de uma criança com 4 anos.
A escola dispõe de quatro salas que são amplas, bem ventiladas, refeitório e secretaria divididas em um prédio de três andares. Não pude observar nenhuma acessibilidade para alunos acadeirantes ou que tenham deficiência física ou outras dificuldades como surdez, pois não há interprete nem para alunos cegos não havendo a disponibilidade de livros em braile.
Outro fator que chamou-me a atenção foi a escassez de brinquedos e a precariedade nos móveis não auxiliando para a dinâmica do trabalho, além de uma inexistência de cantinhos que é uma forma de trabalhar o lúdico das crianças, além de ser de extrema importância na organização dos espaços em salas para crianças que estão na primeira infância.
Todos os alunos passam por um processo de matrícula no qual é exigida a presença de um responsável para o preenchimento da ficha de inscrição, é pedido também a cópia da certidão de nascimento bem como a cópia da carteira de vacinação, este processo é rápido e não há uma abordagem com os pais quanto a questão de adaptação do aluno ou aluna nova, ou uma explicitação da cultura vigente da escola como avaliação, planejamento, P.P.P.
A escola apresenta barreiras para acadeirantes, pois a entrada não comporta espaços.
Conclui-se que as escolas e em especial está, estão muito longe de parecerem ou demonstrarem saber ou como atura na inclusão seja está física ou educacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário