sexta-feira, 25 de junho de 2010

Observação Eliane Duarte - Escola Pública

A observação que fiz na escola Estadual foi muito proveitosa, pois através dela pude compreender que a inclusão vem sendo feita mesmo que lenta sem as devidas adequações que hoje sabemos que já existem.
Claro que os professores estão muito despreparados para receber alunos com NEEs, mas muito atentos para que de uma forma ou de outra possam trabalhar com esse aluno.
Através dessa observação feita na Turma 12 de um 1º ano, com 19 alunos com idade de 6 anos, pude constatar os métodos didáticos aplicados. Essa Tuma é trabalhada com um Projeto de Alfabetização GEEMPA, com atividades partindo de um contexto semântico e com muitos jogos, fichas didáticas e aulas entrevistas.

Osbervação Patricia Morini - Escola Privada

No dia 15 de junho de 2010 realizei a observação em uma escola de educação infantil na zona sul de porto alegre no bairro restinga. A escola atende 35 crianças divididas em três níveis berçário, maternal e jardim. A sala observada foi a do nível III correspondente ao jardim de 4 a 6 anos de crianças atendendo a 12 alunos e alunas e entre eles um aluno com necessidades educativas especiais que chamaremos de “Carlos”, para não ocorrer alguma identificação ou ligação, preservando o nome da criança menor.
O aluno “Carlos” com 10 anos estuda na sala do jardim com outras crianças sem necessidades aparentes que tem entre 4 a 6 anos, portanto “Carlos” encontra-se em um nível não correspondente a sua faixa- etária, a professora quando indagada colocou que o motivo pelo qual ele encontra-se em nível diferente é por que ele tem a cognição atrasada para a sua idade referente a idade mental de uma criança com 4 anos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Histórico do (SUS) Sistema Único de Saúde

Primeiro congresso sobre saúde


Fato histórico na saúde:


A VIII Conferência Nacional da Saúde foi o grande marco nas histórias das conferências de saúde no Brasil. Foi a primeira vez que a população participou das discussões da conferência. Suas propostas foram contempladas tanto no texto da Constituição Federal/1988 como nas leis orgânicas da saúde, nº. 8.080/90 e nº. 8.142/90. Participaram dessa conferência mais de 4.000 delegados, impulsionados pelo movimento da Reforma Sanitária, e propuseram a criação de uma ação institucional correspondente ao conceito ampliado de saúde, que envolve promoção, proteção e recuperação.

Entrevista na Unidade Básica de Saúde


Bairro: Rubem Berta

Cidade: Porto Alegre


Entrevista:


1- O que significa, ou qual o conceito de saúde coletiva?


Resposta: Saúde coletiva é a manutenção de uma comunidade, grupo de pessoas, de um bairro, de uma cidade. Pessoas que moram num mesmo local é o que se tenta fazer em uma Unidade Básica. È o que a unidade básica de saúde tenta fazer é manutenção da saúde dessas pessoas.

Projeto de Estudos


Turma: 1º ano do Ensino Fundamental
Período de duração: Seis meses
Título: “A Ciência de Conviver”


Justificativa: Este tema foi escolhido com base na observação dos alunos da turma do primeiro ano do Lar da Criança Menino Jesus de Praga. A finalidade deste estudo é pensar a vida em comunidade, contemplando a família e os grupos sociais dos quais as crianças são oriundas, visando também o desenvolvimento da habilidade de observar e comparar a natureza, além de refletir sobre fatos físicos, fenômenos naturais, sensoriais através de experiências e vivências coletivas e individuais, tornando-os assim, críticos e inclinados ao pensamento científico.
“As ciências naturais e sociais contribuem para que as crianças, a partir do confronto entre o seu conhecimento espontâneo (experiências anteriores) e o conhecimento sistemático (científico), estabeleça relações entre fenômeno que se apresenta nos nichos ambientais que à cercam e construindo conceitos sobre os mesmos.” – (Cadernos Pedagógicos SMED 1996).

Objetivo Geral: Proporcionar condições de convívio social, desenvolvendo valores ligados a preservação e identificação do meio.

Plano de aula - Educação física



Turma: Jardim “B”
Professoras: Eliane Duarte e Patrícia Morini.Material utilizado: Bolas de garrafas PET de tamanhos variados.
Necessidade Educativa especial: Autismo


Objetivos específicos:

• Desenvolver a coordenação motora;
• Ampliar a percepção de tempo-espaço;
• Realizar movimentos com membros superiores e inferiores;
• Incentivar a cooperação;
• Trabalhar a lateralidade.

Conteúdos:

Procedimentais: Cooperar com os colegas, falar ao grande grupo.
Conceituais: Ampliar a percepção, realizar movimentos, perceber a sua lateralidade.
Atitudinais: Respeitar os colegas e cooperar durante o jogo.

Habilidades:
Correr, observar, coordenar, falar e cooperar.
Competências:
Construir nos alunos e alunos a capacidade de interagir incluindo todos os alunos nas dinâmicas diárias e nas aulas de educação física.

Historicidade da educação e saúde no Brasil

Foto histórica de curtiços no Rio de Janeiro

Osvaldo Cruz foi um médico sanitarista que ao final do século XIX, no início do século XX, suas pesquisas contribuíram para a descoberta da vacina contra a febre amarela, mais tarde, também criando uma vacina contra a varíola. No período em que viveu, inúmerar conquistas elevaram o nome de Osvaldo, mas também provocou grandes desavenças e repúdio de seus contemporâneos, culminando em revoltas em 1904 no Rio de Janeiro. A obstinação pela vacinação de toda a sociedade encabeçada inicialmente por Osvaldo Cruz lhe trouxe prestígio, elevando seus ideais, criando expedições pelo Brasil para levantar as principais questões relacionadas a saúde do país, desta forma seu legado fica sendo a fundação Osvaldo Cruz, centro de medicina experimental, um dos primeiros estabelecimentos ligados a pesquisas na área da saúde.
A fundação Osvaldo Cruz vem debatendo o assunto da educação e saúde. O debate sobre esta questão, tradicionalmente é visto como um conjunto de informações que os indivíduos devem seguir para garantir uma vida saudável, porém a sua historicidade liga-se a uma ideologia hegemônica oriunda das classes dominantes.
A sociedade, por sua vez, serve de base para que os ideais sejam introduzidos no pensamento popular, legitimando o ideal, tornando-se única explicação de uma grande parte da população, não havendo crítica ou uma observação coerente com a realidade vivida.

Comunicação e inclusão


A inclusão propõe uma mudança dentro das escolas, à criação de leis e diretrizes respalda, mas não é a solução para que haja realmente um espaço escolar comprometido com o ser humano portador de necessidades especiais que está se formando na sala de aula. Este tema vai além de questões físicas, passando por mudanças filosóficas, curriculares e perfis dos atuantes para que se construa uma sociedade mais comprometida com a humanização, democracia, igualdade e inclusiva.
O ser humano tem sua história pautada no advento da escrita, por tanto escrever e ler é um dos pré-requisitos que a sociedade exige na formação da cidadania, pensando desta forma como fica a educação de crianças com surdez ou deficiência auditiva?

A Educação Voltada para a Inclusão de Crianças com Necessidades Educativas Especiais


Na história da educação, percebemos que inúmeras formas de educar foram propostas durante os séculos. No ocidente, os primeiros foram Sócrates e Aristóteles, como exemplo das idéias filosóficas, utilizando dos questionamentos para os jovens de seu tempo, a dialética. O sujeito dentro desta concepção de educação está inserido na relação ensino aprendizagem, refletindo sobre as teorias e práticas, ensina e aprende realizando sempre uma reflexão sobre o que fez e o que fará, evidenciando a práxis, necessária na abordagem pedagógica reflexiva, que coloca o “erro” como uma possibilidade de ir além, crescendo para obter o aprendizado, não apenas condenando e excluindo. A inclusão de crianças com necessidades educativas Especiais devem ter esse acesso garantido com o apoio e mediação adequada para que suas capacidades sejam elaboradas e suas habilidades desenvolvidas. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB

Síndrome de Aperger

Personagem Spock do seriado Jornada nas Estrelas

É uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem.
O termo foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 em um jornal médico, e faz alusão ao pesquisador austríaco, que juntamente com Kranner analisou diferentes facetas do autismo.
Alguns sintomas incluem: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação literal da linguagem, inquietação com mudanças na rotina, repetição de rituais de comportamento, nível de desenvolvimento cognitivo alto, Interesses específicos com determinadas atividades, padrões de pensamento técnico/lógico extensivo.

O autismo e a educação


Segundo AMA – Associação de amigos do autista, instituição criada em 1983, o autismo é estudado a mais de seis décadas, dentre estes estudos fala-se sobre as diversas manifestações do autismo sendo designados aspectros do autismo que são três os principais, déficit na interação social, dificuldades de linguagem e comportamento. De acordo com o órgão norte-americano center of diease control and prevention o autismo pode ocorrer de duas até seis pessoas em cada1000, isto é uma pessoa em cada 100, estudos apontam que o autismo é mais freqüente quatro vezes mais em pessoas do gênero masculino, no Brasil, porém os estudos ainda não realizaram a freqüência de casos entre os gêneros feminino e masculino, podendo também ter suas causas de origem etiologia diversas (fatores pré, peri e pós-natal, ambiental, infecções etc.) um provável marcador genético.

Comentário: Filme Uma missão especial

No filme “Missão Especial” de 2004 Tem a direção de Gregg Champion, aborda a história de dois meninos que tem autismo. Inicialmente a mãe não entende a doença e leva-os em inúmeros médicos que desconhecem as características do autismo.
O autismo foi comentado pela primeira vez em 1943 por Leo kanner que publicou o trabalho denominado “Alterações Artísticas” baseando em pesquisas e observações oriundas de um grupo de crianças que apresentavam algumas características diferentes diante do desenvolvimento da linguagem, aprendizagem e forma de integras-se com os demais socialmente.
Na história destes dois meninos mostra claramente a idéia que a educação tem sobre as crianças com necessidades especiais educativas, a professora por sua vez não sabe como desenvolver as capacidades dos dois meninos que fazem parte de sua classe, mais uma vez fica evidente que a informação e a busca de conhecer a história dos alunos e buscar subsídios para trabalhar com crianças com NEE ou não são um papel que deve ser desempenado pelo docente.

A Cultura do Planejamento na Função da Docência


A história da educação demonstra para os contemporâneos que a educação sempre foi uma problemática social e motivo elitizante além de excludente.
Na antiguidade, a mulher não podia freqüentar a escola, mais adiante a educação era apenas voltada para os representantes da nobreza, um pouco mais a frente a educação era desenvolvida apenas para o clero e os burgueses.
Hoje pensamos em uma educação para todos, sem dúvida, houve um movimento que caracterizou a educação de excludente para democrática passando a abranger o povo, que teoriza sobre a educação popular, desenvolvida no movimento dos Escolanovistas em meados dos anos ditatoriais, que destaca um dos principais teóricos: Paulo Freire.
Sem dúvida, a escola foi pensada em um contexto não favorável para um ambiente organizado, levantando objetivos, elevando a criticidade e refletindo diante da prática com teoria. Princípios que estão presentes na elaboração do planejamento dentro da função da docência que tem por excelência o dever de diagnosticar, criando situações a serem trabalhadas, e elabora objetivo além de avaliar, de forma construtivista, pois, garante um planejamento democrático e preocupado com a construção do conhecimento juntamente com o aluno e não para ele, como podemos ressaltar na educação tradicional que era caracterizada pela a transmissão de conteúdo desligados do contexto e cultura dos educandos.

Correntes teóricas e sua influência no processo educacional


A escrita foi um marco na história do ser humano passando de ser pré-histórico para ser histórico, que escreve suas experiências e criações contando a sua história. Nos primórdios da civilização a educação sempre esteve presente, influenciando diversas facetas da cultura, como: na religião, relação de poder e entre outros aspectos, na forma de aprender.
A dialética utilizada por Sócrates como forma de troca de conhecimentos, faz um paralelo entre a teoria e a prática, assim pensadores teorizam sobre a educação, mas a prática é ainda mais importante, por este motivo não deve deixar de ser reflexiva. A prática é o início de uma teoria, pois é a partir de uma construção real que teorizamos para embasá-la, dentro do conhecimento científica.
Na era Pós-Moderna a informação, juntamente com as mudanças constantes, torna o novo ultrapassado dentro de um pequeno espaço de tempo. A especulação do conhecimento científico provoca um avanço diante das possibilidades de interagir, informar, criar e recriar o conhecimento, envolvendo-se, aumentando o campo social, que antes, era somente o ambiente domiciliar, para outras formas de convivências e culturas, por este motivo, a educação passa a ser indispensável, visto que a grande diversidade comercial e o direcionamento do ser humano para questões individualistas, fazem com que se perca a capacidade de crítica reflexiva, tornando o individuo incapaz de escolher sozinho ou utilizando critérios coerentes diante dos estímulos que a sociedade impõe diariamente.
GADOTTI, (1995) fala sobre a importância da humanização do ser humano e da transformação social, que está ligada inteiramente à educação, que sem essa interação a transformação passa a ser utópica e não se dará sozinha, mas que, trabalhando com o sujeito de forma integral em sua formação, tornando-o sujeito de sua própria história, poderá ocorrer uma mudança significativa quanto às teorias educacionais.

Paradigmas da educação especial


Vivemos em um tempo que os direitos humanos são o foco das discussões universais. Nações que assumem e buscam resolver à problemática da exclusão.
Os direitos humanos proclamam que todo o ser humano deve ser reconhecido com dignidade, neste processo universalizar, percebido como direito único e exclusivo, além de uma condição de indivinisibilidade, porque os direitos civis e políticos são associados e conjugados aos direitos econômicos, sociais e culturais.
A história mostra que não havia uma preocupação efetiva diante dos direitos humanos, que na verdade, eram inexistente, passando a ser estabelecido pela ONU, exigindo o respeito a todas as pessoas, tornando-a como sujeito de direitos e tratando com respeito suas particularidades. A sociedade reconhece a diversidade e características de cada sujeito, com relação os direitos humanos, declarados, sinaliza a garantia de participação de todos oportunizando formação aos indivíduos, ou grupo social, levando em consideração as suas particularidades.
A formação da identidade é construída e é essencial para o crescimento do sujeito como detentor de direitos, além desenvolver a sua cidadania. A identidade é construída nas relações sociais, no cotidiano e no convívio com os sés pares, vivenciando situações que despertem valores e atitudes estimulando a internalizarão de todos no grupo. A escola é um dos principais espaços, aonde acontecem as relações sociais, desde a infância, constroen-se os parâmetros e desenvolve-se a consciência da cidadania, elevando moralmente e ética.

Integração X Inclusão


A história sempre se organizou criando categorias de pessoas, dividindo-as em grupos econômicos, culturais, físicos entre outros determinando uma sociedade que transforma o ser humano que está incluído neste meio e que por estas pessoas é transformado.
Da mesma forma que os professores e professoras devem entender a história como um processo contínuo de intensas modificações deve entender também a diversidade humana existente na sala de aula, bem como os grupos que compõem a sociedade.
Na sala de aula deve-se interagir com a diversidade dos alunos e alunas de forma a incluir não somente alunos com deficiências sejam físicas ou mentais, mas todos como um todo detentores de direito ao respeito e a igualdade.

3° semestre PDN31


No 3° semestre buscamos construir uma visão reflexiva diante da inclusão de crianças com necessidades educativas especiais.
Analisamos questões diárias dentro e fora da escola, bem como identificar o processo histórico diante da exclusão que é um tema polêmico e que geralmente não é confrontado ou discutido permeando muitas vezes o senso comum.
Neste período o pesquisador e pesquisadora encontrará no blog de Patricia Morini e Eliane Duarte uma outra perspectiva diante do assunto da inclusão, visando o paradigma existente na sociedade , a função do professor e professora na sala de aula, além de elevar questões que causam na prática, ansiedade e preconceitos.

Neste momento a colega Gabriela Aço não participa com relação as postagens.