domingo, 13 de dezembro de 2009

"Para que conhecimento e para quem o conhecimento" - Paulo Freire


O que é o conhecimento? Será que escrever  ou ler livros com mais de 200 páginas, ranquiando do mais lidos,  garante o conhecimento ou ajuda a te-lo. Há dois tipos de conhecimentos, os oriundos das relações informais entre os sujeitos em cenários diversos, sejam em espaços formais ou não formais, em ambos as trocas de vivências e questionamentos, bem como opiniões sobre o meio, este tipo de conhecimento é conhecido como um conhecimento tácito.

A escola por ser um local formal tem excelência na formação do conhecimento, que não desmerece o conhecimento eternizado pelos alunos, mas o modifica transformando-o em conhecimento científico exigindo critérios de abalizes como debates, leitura críticas e reflexivas, internalizando assuntos antes abordados de forma ampla pela sociedade, em opiniões baseadas em argumentações partindo do educando.
Assim a resposta é clara, não basta somente repetir um comportamento dito como um mecanismo que garante os conhecimentos, pois a reflexão e a crítica têm fator fundamental, deste modo o conhecimento é sempre algo novo, o que podemos chamar erroneamente de saberes é apenas o início do processo passando a ser informações que serão  transformadas em um conhecimento, no entanto a abordagem é diferenciada.
A escola busca o conhecimento e a construção deste mesmo, A crítica a educação bancária que Paulo Freirae realiza diz que o professor  apenas deposita o conhecimento nas mentes dos dicentes, aborda o quanto a escola desconhece esse processo entre adaptação-assimilação e equilibração, teorizada por Jean Piaget, no seu contraponto a esse processo conservador em que a escola formal transmite todos os dias e que necessita de mudanças, a educação emancipátoria é a mais propícia para a mudança, com métodos construtivistas e sujeitos autônomos.
O currículo pode ser uma das formas de contrapor o processo idealizador existente nas escolas, o cenário em que a comunidade se localiza atribuindo ao currículo da escola  criando uma identificação única, além da diversidade cultural nos quais os alunos são oriundos, assim a escola pode mudar o foco, buscando a mudança social efetivamente, não com concepções mágicas ou com receitas rápidas, mas com uma aproximação e identificação com o aluno, pensando na construção de um conhecimento onde o professor e aluno são participantes e atuantes, em um processo lúdico e mediador.

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