domingo, 13 de dezembro de 2009

"ET phone home.": Tradução: " ET telefone minha casa" - Filme: E.T. o Extraterrestre (1982)

Imagine que um belo dia você encontrasse um ET. O que você ensinaria a ele? Ensinaria o respeito, o amor e o quanto é lindo o planeta? Com certeza isto poderia ser feito através de observações e conversas, para alcançar o objetivo maior, que é ensinar. Todo este processo seria limitado pelo tempo, desta forma, este apredizado deveria ser diário, para que tudo pudesse ser observado.
Este questionamento sobre a transmissão de conhecimentos a um ser interplanetário é divertido de imaginar. Indagando por exemplo, o que, como e quem ensinaria a este ser que não conhece nada do planeta, baseando-se apenas em nossas próprias vivências.

Fazendo uma analogia, o ET pode ser uma alegoria para pensarmos sobre as abordagens entre educador e educando, como  os alunos, que todos os dias chegam curiosos e questionando, fazendo perguntas. Até aonde vamos para responde-las? Será que estamos falando a mesma lingua? Ou, até mesmo buscando um convívio afetivo? O que estamos ensinando a eles? Será que ele quer saber sobre esse assunto? Sabemos o que o aluno ou o ET quer saber? Sabemos quais são suas bases para o aprendizado? Podemos fazer um comparativo entre suas vivências com as novas informações que estamos passando?
Todas estas perguntas deveriam fazer parte diariamente da prática pedagógica da pedagoga e do pedagogo em sala de aula. Pensamos que seria impossível ensinar alguem sem ter uma mediação baseada em uma relação afetiva e próxima com o educando, para que então saibamos o que lhe parece mais instigante, direcionando informações sobre o que ele quer saber, para que contrua com o professor e a professora o seu conhecimento.
Durante o ano letivo, em alguns locais escolares a relação entre professora e aluno, não passa de uma relação de tele atendimento, onde um disca o número e o outro atende dando-lhe a resposta, seria possível ensinar a um extratrrestre a beleza e o amor, quando não vivemos estes sentimentos? E quando temos a oportunidade de construir, com os alunos, deixamos de lado para corrigir provas ou aplica-las? Primeiramente fica está pergunta no ar, e um resposta é certeira, a escola, assim como os seus educadores, fazem parte desta mudança, da parceria, mediação entre o mundo infantil ou extraterrestre até a realidade de maneira a contemplar a crítica, elevando moralmente o aluno, construindo com ele o seu conhecimento sobre o que é o mundo e encontrando subsídios para mudá-lo.

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